Companheiro Vasco
“Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço”. Desde que ouvi a notícia, as palavras não me saem da cabeça. E, de alguma forma, tenho a obrigação de prestar homenagem a alguém que acreditou convictamente em tudo o que defendia. Acreditou sempre, mesmo quando muitos outros voltaram costas a essas certezas, por pragmatismo ou por que a dúvida venceu.
Não quero aqui discutir ideologias nem a sua aplicabilidade. Para uns ele terá sido o protagonista do tempo da mais luminosa esperança neste país, para outros o da mais negra noite. Provavelmente não foi nem uma coisa nem outra. Foi, de certeza, um homem que se deu, inteiro e sem condescendências, à causa em que acreditava. E para o bem ou para o mal, influenciou definitivamente um período da história deste país.
E a minha dúvida hoje não tem nada a ver com a homenagem que tenho a certeza que ele merece e que aqui lhe presto. Tem a ver sim com o facto de não saber se alguma vez, em alguma circunstância, seja em nome de que causa for, nós, portugueses, conseguiremos ser “a muralha de aço”.
Descansa em paz, companheiro Vasco.
5 Comentaram:
Ele não morre porque tocou um povo.
O resto foram usos partid´´arios que o iam destruindo.
Até sempre Companheiro.
O Grande Vasco!
Lique tens um prenda lá em casa.
Beijos
Bin
Paz à sua alma. Um homem importante para a democrecia!
BShell
:(
Só para dizer que partilho da tua dúvida. Isto está muito mal!!!
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