domingo, junho 12, 2005

Companheiro Vasco

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“Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço”. Desde que ouvi a notícia, as palavras não me saem da cabeça. E, de alguma forma, tenho a obrigação de prestar homenagem a alguém que acreditou convictamente em tudo o que defendia. Acreditou sempre, mesmo quando muitos outros voltaram costas a essas certezas, por pragmatismo ou por que a dúvida venceu.
Não quero aqui discutir ideologias nem a sua aplicabilidade. Para uns ele terá sido o protagonista do tempo da mais luminosa esperança neste país, para outros o da mais negra noite. Provavelmente não foi nem uma coisa nem outra. Foi, de certeza, um homem que se deu, inteiro e sem condescendências, à causa em que acreditava. E para o bem ou para o mal, influenciou definitivamente um período da história deste país.

E a minha dúvida hoje não tem nada a ver com a homenagem que tenho a certeza que ele merece e que aqui lhe presto. Tem a ver sim com o facto de não saber se alguma vez, em alguma circunstância, seja em nome de que causa for, nós, portugueses, conseguiremos ser “a muralha de aço”.

Descansa em paz, companheiro Vasco.

5 Comentaram:

Blogger Madalena disse...

Ele não morre porque tocou um povo.

O resto foram usos partid´´arios que o iam destruindo.

Até sempre Companheiro.

3:15 da tarde  
Blogger Bin_tex disse...

O Grande Vasco!

Lique tens um prenda lá em casa.

Beijos

Bin

6:24 da tarde  
Blogger BlueShell disse...

Paz à sua alma. Um homem importante para a democrecia!

BShell

9:56 da tarde  
Blogger Papo-seco disse...

:(

1:04 da tarde  
Blogger Unknown disse...

Só para dizer que partilho da tua dúvida. Isto está muito mal!!!

6:28 da tarde  

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