O início do InícioEu não resisto a ir ver um filme deste género, quando por aí aparece. Embora me pareça que esta moda de fazer reviver os heróis da BD no cinema é uma forma de Hollywood tentar fazer-nos esquecer os reais problemas com que o mundo se debate, não nego o valor de puro entretenimento que muitos destes filmes têm.
Mestre (vilão) e discípuloTenho visto as versões recentes dos “Batman” e, em todos, me tem parecido que algo falha e que, curiosamente, valem mais pela personagem do vilão (lembro particularmente Jack Nicholson como Jocker) que pela forma como tratam o herói.
Este filme tem, logo à partida, um realizador extraordinário. Christopher Nolan realizou Memento e Insomnia. O primeiro é para mim um dos filmes mais originais e surpreendentes, dentro do género. A quem não viu, aconselho que procure em DVD. E, para o entender bem, veja mais que uma vez. É um filme feito “do fim para o princípio”.
O último polícia honesto em Gotham CityEm “Batman, O Início”, o cast é de fazer cair o queixo: Christian Bale (o rapaz de “O Império do Sol”), Katie Holmes ( a noivinha de Tom Cruise), Michael Caine, Liam Neeson, Morgan Freeman e Gary Oldman, para não dizer mais.
Mordomo e amigo Claro que um bom realizador somado com um bom cast não dá forçosamente um bom filme. Mas neste caso até acho que a soma está certa. O ambiente é “dark enough” e fiel àquela dualidade de bem e mal que existe na personagem de Batman original.
Amigo e aliado preciosoÉ bem explorada e sem exageros a revolta e a auto-marginalização do príncipe de Gotham City em consequência do assassínio dos pais. Curiosa e com algum humor à mistura, é a forma como nos é mostrada a sua “criação” do Batman que conhecemos.
A mocinhaEm conclusão, vê-se bastante bem e tem interesse do princípio ao fim. Efeitos especiais e perseguições com o “batmobile” q.b. Portanto acho que, quem gosta do género, deve ir ver o voo do morcego…